Fernanda Ramos é bacharel em Cinema e Vídeo pela Escola de Comunicação e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo (USP). É uma artista de valor reconhecido nacional e internacionalmente, tendo conquistado prêmios em festivais nacionais e internacionais de cinema e fotografia. Especializou-se na execução de timelapse para o acompanhamento de obras de engenharia, desenvolvendo equipamento dedicado e aprofundando as boas práticas na execução deste tipo de filme.

Fernanda Ramos é pioneira do time-lapse digital no Brasil e precursora do timelapse com múltiplas câmeras para acompanhamento de obras.
Fernanda pode ser chamada, de fato, de ESPECIALISTA nesta área, pois domina a manufatura dos equipamentos, sua programação, a fotografia, a edição e finalização dos vídeos, sem precisar terceirizar ou delegar nenhuma etapa do processo.  (Linked in).

Veja o que já foi dito sobre seu trabalho:

“Fernanda Ramos formou-se em Cinema pela ECA-USP, período no qual produziu o curta Jugular (1997). A experiência reverberou em sua atividade profissional, quando se especializou em filmes de animação de fotografias. Sua produção é exercício de livre criação, com intensa experimentação de técnicas de animação.“

Fonte: https://www.studium.iar.unicamp.br/seminario/III_sem_studium.pdf

“Passamos ao trabalho da carioca Fernanda Ramos, que tem uma produção tão rica e variada como a de Alberto Bitar, com um acento expressivo e estilístico muito distinto e com a diferença de ser proveniente do universo do cinema, enquanto o artista paraense vem do campo da fotografia. Como já citamos, Fernanda Ramos cursou Cinema na USP, onde dirigiu Jugular sob orientação de Marcello Tassara. O sucesso dessa primeira experiência foi decisivo para despertá-la ao potencial dos fotofilmes.

Oportunidades de trabalho na área surgiram quando ela saiu da faculdade. Em 2000, Fernanda Ramos fundou a Jugular Filmes, produtora cujo foco está na criação de filmes de animação de fotografias.

As obras de Fernanda Ramos são contemplativas e baseadas na observação atenta da natureza e de seus fenômenos, mas ao mesmo tempo transcendem o real, pois não se limitam a representá-lo de maneira literal, sempre introduzem elementos poéticos por meio da minuciosa manipulação e recriação do movimento.”

Fonte: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/PesquisaObraForm.do?select_action=&co_autor=136985
(Érico Elias – “Fotofilmes – da fotografia ao cinema” – 2009)